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Linkage Vs Segunda Lei de Mendel




Resumo:

Na segunda lei de Mendel os genes estão em cromossomos diferentes não homólogos, onde os fatores podem se segregar na formação dos gametas independentes um do outro.

No caso de ligação gênica dois genes não podem se separar na formação do gameta, pois estão no mesmo cromossomo do par de cromossomos homólogos.


Então não poderá haver mistura entre os alelos nos gametas formados, pois os dois genes que determinam as características estudadas, estão no mesmo cromossomo e seus alelos (o alelo de cada um dos dois genes estudados) estão juntos também, no cromossomo homólogo.


Mas nesse caso de ligação gênica quando se forma os gametas não se poderá haver mistura entre os tipos de genes que estão no mesmo cromossomo. A não ser que ocorra permutação.


Transferindo assim, um alelo do gene de um cromossomo para seu homólogo, ocorrendo mistura entre os genes presentes nos cromossomos.


Então:

A/B | | a/b
 

Em cima está representado que o cromossomo da esquerda possui os genes AB, os dois dominantes para determinar certa característica.

Na formação de seus gametas poderá somente formar gametas AB ou ab (gametas parentais), porém ocorrendo permutação (que pode ou não acontecer).

Formação de gametas com permutação dos genes dos cromossomos homólogos:

A/b | |a/B

Podendo ser formado os gametas Ab e aB. 



Esses são os gametas recombinantes.




Na ligação gênica e na segunda lei ocorre a formação dos mesmos gametas.
Porém na ligação gênica a probabilidade entre os descendentes é diferente da segunda lei de Mendel.
O que ocorre por causa da permutação que só ocorre no máximo de frequência de 50%.
Sendo assim os gametas parentais tem proporção maior ou no mínimo igual ao de recombinantes.


Nunca a quantidade de gametas recombinantes será maior do que a formação de gametas parentais.


A proporção dos fenótipos que aparecerão entre as duas características não será como na lei de Mendel entre o cruzamento de dois gametas com dois genes diferentes em cromossomos diferentes e heterozogóticos, que é 9:3:3:1.







Resumo:


Determinação da taxa de permutação que ocorre na anáfase I da meiose.


Na permutação ocorre quebra dos cromossomos homólogos e troca de pedaços, só que essa quebra tem que ser entre os genes.
Liberando um pedaço para troca com o outro cromossomo que contem o gene.


Gerando assim gametas recombinantes, contendo cromossomos com genes que não são deles inicialmente.


- A taxa de recombinação é baixa quando os genes que irão ser recombinados estão próximos uns do outro no cromossomo.


- A taxa será alta se os genes no cromossomo estiverem distantes um do outro. 
Tendo chance de quebra, onde levará a liberar o gene para o outro cromossomo, maior.




* Se dois genes estiverem muito próximos no cromossomo, eles são chamados de genes em ligação completa e a taxa de permutação deles é muito baixa, nesse caso 0.
Não havendo formação de gametas recombinantes.


* Dois genes muito afastados, poderá no máximo haver 50% de permutação, ocorrendo a mesma chance de formar gametas com genes recombinantes como de parentais.
Sendo assim nesse caso de taxa de permutação muito alta, os genes se comportarão como a segunda lei de Mendel.


Se simplesmente os genes não forem separados durante a formação do gameta por estarem no mesmo cromossomo é só contado como um caso de linkage sem permutação por estarem em ligação completa.









Resumo:

Pelo valor da taxa de permutação pode-se concluir a posição dos genes no cromossomo.


Pois o valor da taxa de recombinação é igual ao valor da taxa de permutação.

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