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Introdução à Embriologia

Gametogênese


- Ovogênese

Ovogonias inicialmente encontradas no ovário, no início da vida fetal que é quando ocorrem várias divisões mitóticas originando muitas ovogonias.
As ovogonias que são diploides começam a meiose parando a divisão celular na fase de Prófase I, só terminando a divisão na puberdade. Menos de 500 ovócitos serão ovulados.
Algumas dessas que sobrevivem, desenvolvem-se e transformação-se em ovócitos primários. Para isso há um aumento de citoplasma, pois há uma grande acumulação de substâncias nutritivas. Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo e é responsável pela nutrição do embrião até o momento dele se fixar no útero.

A ovogonia mais desenvolvida e maior mas ainda parada na Prófase I passa a ser Ovócito primário.

O ovócito possui camadas protetoras chamadas de células foliculares. A mais externa é chamada de células foliculares da corona radiata. E a camada de glicoproteínas situadas acima da membrana plasmática do ovócito é chamada de Zona Pelúcida.

Ocorre assim a maturação dessas células foliculares (o folículo passa a ser chamado de folículo terciário) e então o ovócito volta a divisão meiótica, dando origem à duas células filhas, uma recebe o citoplasma e é chamada de ovócito secundário. A outra que não recebe é chamada de primeiro corpúsculo polar, que logo se desintegra.

O ovócito secundário continua a meiose e forma duas novas células filhas, uma com grande parte do citoplasma e rica em vitelo que é chamada de óvulo e outra que não recebe é chamada de segundo corpúsculo polar (que também morre em pouco tempo).

A meiose da gametogênese feminina é desigual, pois não reparte o citoplasma igualmente o que permite que o óvulo seja rico em substâncias nutritivas.

Em muitas espécies de mamíferos, como é o caso do ser humano, a segunda divisão da meiose só acontece caso o gameta (ovócito secundário) seja fecundado.


- Espermatogênese


As células germinativas precursoras dos espermatozoides estão localizadas nos testículos e são chamadas de espermatogônias, que são células diploides.
De cada espermatogônia são formados quatro espermatozoides, células haploides, dois com o cromossomo X e duas com o cromossomo Y.

As espermatogônias se multiplicam por mitoses sucessivas, aumentando de número e garantindo a sua contínua substituição. Elas aumentam de volume devido a síntese e acumulação de substâncias, virando espermatócitos primários. Então eles fazem meiose, na primeira divisão, meiose I, dão origem a dois espermatócitos secundários e depois da meiose II, viram espermátides, células haploides mas ainda sem flagelos.
Essas espermátides passam por várias transformações como o crescimento de um flagelo, a formação do acrossoma, reorganização das organelas citoplasmática e perda de grande parte do citoplasma. Assim originam os espermatozoides.



Espermatozoides:
São células pequenas, dotadas de flagelos que fornece grande motilidade a eles, fazendo com que possam nadar até os ovócitos.
Eles são constituídos por uma parte mais volumosa, denominada de cabeça e é onde se situa o núcleo envolvido por uma fina camada de citoplasma. Tem também o acrossoma que tem enzimas que perfuram as membranas do ovócito.
A junção entre a cabeça e a cauda é chamada de peça intermediária, onde ficam as mitocôndrias que fornecem energia para o batimento flagelar, que permite a natação dos espermatozoides.





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