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Fertilização


Transporte de Gametas


Transporte de ovócitos
O ovócito secundário é expelido pelo folículo ovariano no ovário para a tuba uterina. As fímbrias varrem o ovócito secundário e encaminhando-o para dentro da tuba. Por movimentos peristálticos da parede da tuba o ovócito se desloca para dentro do útero.



Transporte de espermatozoides

Do epidídimo onde os espermatozoides ficam armazenados, contrações peristálticas transportam rapidamente os espermatozoides para a uretra. Onde recebem secreções das glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.

De 200 a 600 milhões de espermatozoides são lançados na vagina durante uma relação sexual. A passagem deles pelo útero e tuba uterina é realizado pelas contrações musculares das paredes desses órgãos.
Somente cerca de 200 espermatozoides chegam ao local da fertilização a maioria é reabsorvida pelo trato genital feminino.
Os espermatozoides se movem de 2 a 3 mm por minuto e a velocidade varia do pH do meio. Como a vagina que tem pH ácido, a locomoção é mais lenta.

Da fertilização até a mórula é chamado de concepto.
Até a Oitava semana é considerado um
embrião.
Só cresce, da Nona semana em diante é considerado um
feto.

Fecundação

O gameta masculino, que é o espermatozoide, se junta com o gameta feminino, o ovócito, para formar uma célula que é chamada de zigoto (célula ovo). Esse processo se chama fecundação. O zigoto que é uma célula altamente especializada e totipotente (Capaz de se diferenciar em qualquer outro tipo celular especializado) inicia o desenvolvimento do embrião.
O local mais usual da fecundação é a ampola da tuba uterina, a parte mais longa e mais larga. Quando o ovócito não é fecundado ele avança até chegar no útero onde se degenera e é reabsorvido, apesar da fecundação poder ocorrer em outras partes da tuba uterina, ela não ocorre no útero.
Fases da Fertilização

- Passagem do espermatozoide pela camada de células foliculares da corona radiata, que envolve a zona pelúcida.
- Passagem pela zona pelúcida que envolve o ovócito, após a penetração por ela, ocorre mudanças nas propriedades dela deixando-a impenetrável para outros espermatozoides.
- Fusão das membranas plasmáticas dos gametas. A cabeça e a cauda do espermatozoide entra no ovócito mas deixa para trás a membrana.
- Término da segunda parte da divisão meiótica, meiose II.
- Inicia a primeira divisão mitótica que da origem ao zigoto com 46 cromossomos, pois foi a junção de duas células de 23 cromossomos.

A EPF defini o início da gravidez pois é uma substância secretada pelos trofoblastos (camada de células achatadas em volta da mórula), que aparece no soro materno de 24 a 48 horas depois da fertilização.

Com a fertilização o ovócito secundário é estimulado a continuar a segunda fase da meiose formando o segundo corpúsculo polar. Resulta também a variação da espécie, pela mistura de cromossomos do pai e da mãe.

Clivagem = divisão celular do zigoto.
De 2 a 12 células é chamado de blastômero.
De 12 a 16 células chama-se mórula.

De 50 a 60 células chama-se blastocisto.



Chegam uma hora que os blastômeros se ajustam firmemente formando uma bola compacta de células. Isso já com 9 células, até então chegar de 12 a 16 e ser considerado mórula.
Mórula se forma cerca de três dias após a fertilização, no momento em que entra na cavidade uterina.
Então depois de uns 4 dias, quando a mórula está no útero, um pouco do fluido uterino passa pela zona pelúcida, formando um espaço cheio de fluido chamado de cavidade blastocística (dentro da mórula). E com o aumento desse fluido os blastômeros se separam em duas partes:

- Trofoblastos
(do grego trophe = nutrição): Fina camada externa de células que da origem à parte embrionária da placenta.
- Massa celular interna: também denominada embrioblasto, são blastômeros localizados centralmente que dão origem ao embrião.



Implantação


Quando o blastocisto se prende ao endométrio, cerca de seis dias após a fertilização.
E quando isso ocorre o trofoblasto começa a se proliferar rapidamente e se diferencia em duas camadas:
- Citotrofoblastos: Camada mais interna de células.
- Sinciciotrofoblastos: Camada sincicial externa. Erode a parede uterina para fixação.


Endoderma primitiva: Aparece mais ou menos no sétimo dia, uma camada de células cuboides, o hipoblasto, aparece na superfície célula interna voltada para a cavidade blastocística. Ele da origem a mucosa do trato digestório, órgãos anexos, pulmões.

Epiblasto é uma camada de células colunares, mais espessa, que fica voltada para o interior da cavidade amniótica.

A
cavidade blastocística começa a ser chamada de cavidade exocêlomica, a membrana dela se modifica e forma o saco vitelino primitivo e o disco embrionário fica entre ele e a cavidade amniótica. Células da endoderma produzem uma camada de tecido conjuntivo frouxo, chamada de mesoderma.




Gastrulação

Depois da terceira semana de desenvolvimento.
O embrião é chamado de gástrula quando tem diferenciação entre os tecidos.

*Epiblastos dão origem as 3 camadas germinativas do embrião:

- Ectoderma: Sistema Nervoso central e periférico. Ao epitélio, como epiderme e anexos. Glândulas mamárias, esmalte dos dentes.

- Mesoderma: Vasos sanguíneos e linfáticos, tecido conjuntivo (derme), notocorda, baço, coração, membrana serosa: pericárdio, ductos genitais.

- Endoderma: Respiratório, bexiga urinária, fígado, glândula tireoide, revestimento epitelial dos tratos gastrointestinais.

Disco embrionário trilaminar. Na implantação era bilaminar, tinha a endoderma e a mesoderma primitiva.

*Notocorda:

Define o eixo primitivo do embrião, lhe dando certa rigidez. Serve de base para a formação do esqueleto axial. Indica onde será a formação do coração.

Inicia o processo de neurulação nos seres humanos com a formação da placa neural.


*Linha primitiva:

Primeiro sinal da gastrulação.
Fabrica ativamente mesoderma até a quarta semana, depois some.

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